sábado, 27 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010


Ventania noturna


Curvam-se os braços das arvores

Da avenida
Agita-se a sombra erguida

Gemente em seus clamores
Adormece a vida!



Somente assombrações circulam

Soprados pelo vento noturno

E insones poetas que osculam

Fantasmagóricos quadrantes soturnos das horas

Saura Izabete

quarta-feira, 3 de março de 2010

Loucura...
Em vão, pulsa com sofreguidão
A circulação arterial
Não estou em teus planos
Nem sou seu ideal

Também não és real
És meu imaginário fardo
E o terrível gosto amargo
Que não gosto de sentir

Não és passado, nem presente e nem porvir
Talvez sejas fantasia ou montanhosa sombra
Que em minha vulcânica insanidade somas
Mais um dos temíveis e escabrosos sintomas

Saura Izabete