sexta-feira, 5 de março de 2010


Ventania noturna


Curvam-se os braços das arvores

Da avenida
Agita-se a sombra erguida

Gemente em seus clamores
Adormece a vida!



Somente assombrações circulam

Soprados pelo vento noturno

E insones poetas que osculam

Fantasmagóricos quadrantes soturnos das horas

Saura Izabete

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